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segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ser ou não ser MAOA


Segundo um grupo de cientistas americanos, a bondade e/ou a maldade humana – ao contrário do que as religiões nos querem fazer crer com as incontornáveis influências divinas ou demoníacas – é  praticamente da exclusividade genética, ou mais propriamente de uma enzima chamada MAOA, responsável pela produção da agressividade.  É óbvio que para se ser criminoso, não basta nascer com um cérebro com alta produção desta enzima,  pois segundo as experiências efectuadas com um grupo de jovens, apenas os que tiveram infâncias com ambientes problemáticos e/ou violentos desenvolveram certas disfunções ligadas à psicopatia. Neste contexto, seria relevante, considerarmos a infância, e a actividade cerebral de Duarte Lima e as recentes acusações de homicídio qualificado de Rosalina Ribeiro por Terras de Vera Cruz. Olhando para o vulgar crânio do dito ex-ministro – praticamente despovoado de pilosidade, é certo – nada nos leva a concluir ser a prática paranormal desta enzima a causa mais do que certa do hediondo crime cometido. Contudo uma vez que a disfunção desta enzima não é visível a olho nu, atribuir-lhe a responsabilidade pela já divulgada atrocidade desumana – ainda nada está provado legalmente e até ao julgamento toda a gente é inocente – seria totalmente especulativo e despropositado. Não podemos contudo excluir esta possibilidade e a sanguinária acção  do dito cavalheiro, pode ter sido obra não da sua própria vontade, mas da junção explosiva: MAOA + Um-tau-tau-valente-na infância. Certamente que gostaríamos também de saber se já foi descoberta a enzima que conduz de forma inevitável uma pessoa - aparentemente normal - à prática da vigarice, assim ser-nos-ia possível detectar com antecedência casos graves de descontrole de seriedade, evitando cairmos constantemente no chamado “Conto do Vigário”. E seria também interessante, submeter toda a actual classe política ao dito exame de cerebelo, verificando a sua actividade interna – já que a externa conseguimos observar através do Canal Parlamento – com o intuito de diagnosticar cada caso como um potencial, ser ou não ser(-se) MAOA.